Descolamento de placenta
O descolamento da placenta parece ser um problema inofensivo porem é muito grave e pode ocorrer em qualquer época da gravidez e se ocorrer acima da 20° semana tem que fazer o parto prematuro.
Ocorre em aproximadamente 1% das gestantes ou até 6,5 para cada 1.000 partos
Existem dois tipos de descolamentos;
com hemorragia visível - Com a presença de sangramento, dores e contrações.
e com hemorragia invisível - Sem presença de sangramento, dores e contrações.
Indicação - Parto cesária e cuidados intensivos para a mamãe pois pode ocorrer hemorragia grave
Placenta Prévia Parcial ou Placenta Baixa
Trata-se de uma implantação anormal da placenta próxima ao colo do útero, pode ocorrer em mulheres que tenham passado por cirurgias caso haja sangramento manter repouso absoluto
Pré - eclampsia e Eclampsia
Doença Hipertensiva especifica da gestação, e caracterizada por aumento da pressão arterial, perda de proteína na urina e aumento de peso, gravidez de alto risco porem se cuidada com bons profissionais e a internação (Eclampsia) trará resultados satisfatórios.
Abortamento de repetição
Muitas mulheres que tiveram dois ou mais abortos, sem conseguir ter um filho, poderão se beneficiar de descobertas recentes da medicina em relação ao abortamento habitual.
Durante muitos anos acreditava-se que esses abortos ocorriam por malformações genéticas do embrião e que pouco ou quase nada podia se fazer, já que eram eventos independentes entre si e, geralmente, nada tinham a ver com a informação genética dos pais.
De fato, abortamentos que acontecem antes do aparecimento do coração fetal ao ultrassom (ultrassonografia) parecem estar altamente relacionados a alterações cromossômicas (genéticas).
No entanto, abortamentos que ocorrem depois, por volta da 10ª semana de gravidez, podem ter outro tipo de explicação e, nesses casos, pode haver uma esperança de terapêutica para essas mulheres.
Testes para síndrome com altos níveis de anticorpos, problemas de coagulação e alterações endócrinas podem ser aplicados a mulheres com esse tipo de história obstétrica, visando encontrar o tratamento para o aborto de repetição.
Além disso, a investigação cuidadosa de alterações do útero materno também podem contribuir para a diminuição das perdas de gestação.
A correção desses fatores e a introdução de medicamentos específicos podem reduzir de maneira acentuada a ocorrência de novo aborto, permitindo que a mulher realize seu sonho de ser mãe.
Outra pesquisa importante é que essas mulheres devem ser acompanhadas de perto durante as semanas iniciais da gestação. De fato, a medicina oferece esperanças para tentar evitar o abortamento de repetição.
O que é uma gravidez ectópica
Gravides ectópica é a localização do embrião fora do útero,
geralmente na trompa ou tuba uterina (95%).
Essa gravidez não tem chance de evoluir normalmente. O crescimento do embrião irá causar destruição dos tecidos da trompa, provocando hemorragia materna grave.
O diagnóstico dessa alteração é feito por história da gravidez, exame clínico e ultrassom (ultrassonografia) obstétrico. Somente um médico pode fazer esse diagnóstico.
As causas são infecções nas trompas, doença inflamatória pélvica, ligadura de trompas e alterações nos movimentos das trompas causadas por medicamentos e DIU.
O tratamento é, na maioria das vezes, cirúrgico, com retirada da trompa ou de parte dela.
Dr. Sérgio dos Passos Ramos
Como evitar os principais problemas da gravidez
Enjôos e vômitos - Os enjôos são comuns durante o primeiro trimestre da gravidez, devido as mudanças hormonais porem temos algumas dicas para aliviar um pouco esses sintomas.
- Beba bastante água ou limonada,
- Procure descansar um pouco mais,
- Dê preferencias a comidas leves,
- Se alimente a cada 3 horas.
Azia
O crescimento do seu bebê aumenta a pressão do útero sobre o estômago, gerando refluxo do conteúdo acidificado do estômago, o que provocava sintomas de queimação ou azia. É mais comum ocorrer após as refeições, a partir, dos últimos 3 meses de gravidez, quando o bebê está maior. Para aliviar estes sintomas:
- Não fique longos períodos sem comer;
- Mastigue bem os alimentos e coma devagar;
- Após as refeições, mantenha-se sentada e não se deite imediatamente;
- Evite o consumo de antiácidos, a menos que prescrito pelo seu médico. Eles também podem interferir na absorção de vitaminas e minerais.
Intestino Preso
As mudanças hormonais na gestação, principalmente o aumento de progesterona, relaxam a musculatura intestinal, reduzindo os movimentos. São necessárias medidas para aliviar este o problema que se torna marcante a partir da 20ª semana.
Anote algumas dicas:
- Beba de 8 a 10 copos de água por dia;
- Aumente o consumo de fibras com cereais integrais, leite fermentado,frutas e hortaliças;
- Estimule o intestino com frutas secas nos intervalos: a ameixa é campeã!
- Faça exercícios físicos, como caminhada, no mínimo, 3 vezes por semana;
- Evite o uso de laxante. Além de deixar o intestino mais preguiçoso, pode reduzir a absorção de vitaminas e minerais.
Aprenda a contornar os incômodos da gestação
Durante a gravidez o corpo passa por alterações fisiológicas que se tornam verdadeiros incômodos para a mulher. Nessa hora, alimentação saudável, atividade física moderada e alguns medicamentos são reforços para minimizar ou até mesmo acabar com os transtornos.
A princípio, náusea e vômito são os campeões em queixas. Entre as várias teorias que explicam o fenômeno, uma se refere ao gonadotrofina coriônica, o hormônio da gravidez. “Quanto maior sua concentração no sangue, maior a ocorrência de mal-estar”, explica o obstetra Corintio Mariani Neto, da Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo (Sogesp) e mestre em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Refeições saudáveis a cada três horas e em pequenas quantidades ajudam a resolver o problema. Outra dica é evitar condimentos de odor forte, que podem levar ao enjoo. Uma opção natural de efeito antiemético é o chá de gengibre – um dos poucos com eficácia comprovada pela ciência. Vale ressaltar, náusea e vômito são comuns nos três primeiros meses de gestação. “Se persistirem, é preciso utilizar medicação”, conta Mariani Neto.
Azia e queimação surgem por volta do sexto mês de gravidez. A explicação está no crescimento do útero, que empurra o estômago para cima. Isso provoca refluxo do suco gástrico (extremamente ácido) direto para o esôfago, causando sua irritação. Em alguns casos, sugere o médico da Sogesp, beber um copo de leite frio ajuda a combater a queimação.
De acordo com a obstetra Fernanda Cristina Ferreira Mikami, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), “pode ocorrer a queda da pressão arterial na gestação, o que provoca tontura, mal-estar e fraqueza”. Se a falta de força é diária, no entanto, o motivo pode ser anemia, facilmente diagnosticada com um hemograma, exame que avalia as células sanguíneas. Desmaios são incomuns e, se ocorrerem, deve-se procurar atendimento médico.
Refeições saudáveis a cada três horas e em pequenas quantidades ajudam a resolver o problema. Outra dica é evitar condimentos de odor forte, que podem levar ao enjoo. Uma opção natural de efeito antiemético é o chá de gengibre – um dos poucos com eficácia comprovada pela ciência. Vale ressaltar, náusea e vômito são comuns nos três primeiros meses de gestação. “Se persistirem, é preciso utilizar medicação”, conta Mariani Neto.
Azia e queimação surgem por volta do sexto mês de gravidez. A explicação está no crescimento do útero, que empurra o estômago para cima. Isso provoca refluxo do suco gástrico (extremamente ácido) direto para o esôfago, causando sua irritação. Em alguns casos, sugere o médico da Sogesp, beber um copo de leite frio ajuda a combater a queimação.
De acordo com a obstetra Fernanda Cristina Ferreira Mikami, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), “pode ocorrer a queda da pressão arterial na gestação, o que provoca tontura, mal-estar e fraqueza”. Se a falta de força é diária, no entanto, o motivo pode ser anemia, facilmente diagnosticada com um hemograma, exame que avalia as células sanguíneas. Desmaios são incomuns e, se ocorrerem, deve-se procurar atendimento médico.
Já a hemorroida surge com a inflamação das veias hemorroidárias. Intestino preso e a pressão que o bebê exerce sobre a parte inferior do abdômen são algumas das causas. Alimentos ricos em fibras (verduras e legumes), frutas “laxativas” (mamão, laranja e ameixa) e água ajudam a formar o bolo fecal e facilitam a evacuação.
Não há muito o que fazer quanto à dor nas mamas, que crescem durante a gravidez para a futura lactação. O recomendado é usar um sutiã que não aperte os seios. Se o incômodo for localizado, entretanto, pode indicar um nódulo. “O exame das mamas é obrigatório durante a avaliação médica”, afirma Fernanda.
A falta de ar é o reflexo do trabalho dobrado que o coração exerce na gestação. O órgão tem de bombar mais sangue para o útero, a placenta e o feto, progressivamente maiores. Nessa situação, o cansaço é comum. “A falta de ar merece investigação detalhada quando limita as atividades habituais da gestante”, declara o obstetra da Sogesp.
A lombalgia, relatada por 70% das gestantes, surge com o crescimento do útero e do bebê. Ocorre a acentuação da curvatura da coluna lombar (chamado de lordose), neste caso, fundamental para manter o equilíbrio da grávida. Para minimizar a dor, use um travesseiro no dorso ao sentar-se e evite sapatos de salto alto”, aconselha a obstetra da FMUSP.
As câimbras são frequentemente associadas à falta, ou excesso, de exercícios com as pernas. A deficiência de sais minerais, especialmente o cálcio, também pode levar à contração muscular. Massagens e a prática leve de atividades físicas evitam o estorvo. Aliás, os membros inferiores também são alvo das varizes. A dica é repouso e, eventualmente, meias-calças elásticas de compressão suave ou média conforme o grau do problema.
Quanto ao inchaço, nos pés e tornozelos é considerado normal devido às alterações hormonais da gestação. “Evite permanecer parada em pé ou mesmo sentada com os pés para baixo por longos períodos”, atesta Mariani Neto. Maneire no consumo de sal, que retém líquidos – meia colher de sopa é o suficiente por dia. Inchaço nas mãos e no rosto sugere pré-eclâmpsia, problema marcado pela elevação da pressão arterial.
Urinar com frequência (polaciúria) é outro importuno comum na gravidez. Isso porque o crescimento do útero leva à compressão da bexiga. À noite, o ideal é não ingerir líquidos perto do horário de dormir. Qualquer outra queixa urinária deve ser investigada e tratada.
mamãe Valéria Sandry
Muito bacana o assunto Valéria! Se há informação há menos "surpresas". Eu tive muita azia na gravidez. Ótimas dicas!
ResponderExcluirBeijo!
Afff... eu tb tive mt azia e sono eita... kkkkk
ResponderExcluirCurti muito o seu espaço. E já estou te seguindo.
Não deixe de me fazer uma visitinha Tb http://cphilene.wordpress.com/
Geteeem eu não tive muito azia e a biah nasceu super cabeluda!
ResponderExcluirAdorei o post informaçoes necessaria!
♥ Beijinhooos!
http://annabeatrizrafaela.blogspot.com.br/
Eu tive um probleminha arterial e após o parto, intestino preso...
ResponderExcluirBjus.
Eu tive que fazer até fisioterapia na gravidez,
ResponderExcluirtive também refluxo entre outros...
Muito útil esse post com certeza!!
Bjos!!
Nossa, eu tive váárias coisas que você relatou!!
ResponderExcluirAzia, enjoos, dor lombar etc ..
Fiz hidroginástica e me ajudou muuito!!!
Parabéns pela postagem, amiga!
Beijos!!!