19 novembro 2012

Guarda Compartilhada


Hoje no programa da Fátima Bernardes foi abordado um tema muito interessante "Guarda Compartilhada", vamos conhecer um pouquinho mais desse tema.

google imagens
Depois da separação,como os pais criam os filhos sem estar perto deles todos os dias? Hoje a legislação brasileira determina que fica com a guarda aquele que tiver melhores condições de exercê-la. Com o avanço do projeto de lei que coloca a guarda compartilhada como opção, pode haver mudanças no dia-a-dia dos pais separados. Até agora, para chegar a essa decisão, coloca-se o pai e a mãe diante de uma disputa. 
A guarda compartilhada é também um reflexo da família moderna, com homens e mulheres inseridos no mercado de trabalho portanto, com a mesma disponibilidade de horários para ficar com os filhos. Nada mais justo, então, que os pais dividam igualmente todas as tarefas que lhes cabem. Sem falar no mais importante: conviver com o pai e a mãe, um direito das crianças previsto na Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1989. Está escrito: "É direito da criança separada de um ou de ambos os seus pais de manter regularmente relações pessoais e contatos diretos com ambos, salvo se tal se mostrar contrário ao interesse superior da criança". 

Por tratar-se de uma questão complexa, vale desfazer as confusões que o termo suscita. Guarda alternada é quando a criança mora um período com o pai e outro com a mãe. Compartilhada não é uma divisão de tempo e espaço do filho: 50% para o pai, 50% para a mãe. Os pais devem decidir juntos a vida da criança: onde mora, onde estuda, quem é seu médico, quem são os seus amigos, se vai ou não a um curso de natação. O filho pode ter o seu cantinho em duas casas, mas a recomendação é que exista uma residência fixa e horários pré-estabelecidos. 

Cada família encontra saídas para a sua realidade. A guarda compartilhada não tem um modelo pré-definido e o casal deve discutir o que é melhor para sua família. 
Para quem não está em paz com o ex, a lei de hoje funciona como um grande empecilho. Há muitos ex-cônjuges que dificultam muito a convivência do outro com o filho. 

A guarda compartilhada é um objetivo nobre, que todo pai e toda mãe devem perseguir. Porque os filhos, esses, sim, o verdadeiro foco de toda e qualquer decisão do casal, só têm a ganhar. Ela sempre funcionará melhor em famílias que tiveram um vínculo forte antes da separação. Pais participativos no casamento continuarão a sê-lo depois do divórcio. E amor não se estabelece por decreto.Vale tentar uma aproximação e vale também facilitar a vida dessas famílias. A aprovação da lei abre um novo caminho. O do entendimento. 


mamãe Valéria Sandry

10 comentários:

  1. Ótimo tema.É triste qd os pais não ficam juntos, mas o principal é a criança ser preservada. Minha mãe não ficou com meu pai biológico (ele nunca quis saber de mim) e meu padrasto me criou desde os 4 anos porém não foi um pai (nem vou falar senão choro). Quero uma familia melhor pro meu filho, vou me esforçar pra dar tudo certo. mas se um dia acontecer uma separação quero q ele curta muito o pai! Bjs


    http://matheusmeucoracao.blogspot.com.br/

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    1. É verdade amiga, eu torço para o meu casmento ser para a vida inteira mas se por um acaso da vida não for do jeito que imaginei, entraria num acordo para que os nossos filhos não sofram.
      Bjinhus

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  2. Acho lindo qndo adultos tem atitudes de adultos e não pensam só em si! O que ainda é raro nesses casos!
    Acho guarda compartilhada a coisa mais linda. É exemplar!

    Beijos

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    1. Também acho amiga, sem egoismo, o que importa é a felicidade dos nossos filhos.
      Bjinhus

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  3. Tem que se deixar as 'picuinhas' e o que deu de errado entre o casal de lado mesmo e pensar somente nos filhos!!
    É um absurdo quando vira aquela briga com proibição de visitas. Ambos são importantes para a criança e é necessário respirar fundo e fazer o melhor possível para a criança.

    Beijos!

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  4. A separação não é o que queremos, mas se acontecer essa é a melhor solução. Os pais precisam entrar em um concílio e fazer o q é melhor para os filhos, deixando os conflitos entre o casal de fora.
    bjs

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  5. É um momento complicado, onde temos que usar o bom senso para não prejudicar ainda mais os filhos!!
    Adorei o tema!!
    Beijos!!

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  6. A guarda compartilhada é muito prejudicial ao desenvolvimento e à formação de caráter da criança, pois a cada semana ela se depara com um tipo de educação, de limites. Imaginem em que adulto se transformará uma criança criada dessa forma. A linha de educação deve ser única!

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