Durante a gravidez o bebê está protegido dentro de uma bolsa (placenta) com líquido (o líquido amniótico). O líquido amniótico envolve o bebê durante todo o seu desenvolvimento, dentro do saco amniótico, também conhecido como bolsa das águas.
Ele serve para:
- amortecer choques e movimentos bruscos;
- impedir que o cordão umbilical seja comprimido, o que prejudicaria o fornecimento de oxigênio para o bebê;
- manter uma temperatura constante dentro do útero;
- proteger o bebê contra infecções;
- permitir que o bebê se movimente, desenvolvendo os músculos e os ossos;
- ajudar na formação do sistema digestivo e respiratório, já que o bebê “inspira” e “expira” o líquido, e o engole, eliminando-o na forma de urina.
O volume de líquido amniótico vai aumentando com o decorrer da gravidez e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta de 34 a 36 semanas de gravidez.
Nessa altura, você tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o volume vai diminuindo aos poucos, até o bebê nascer. Naturalmente a placenta rompe no nascimento do bebê e é por isso que se perde o líquido.
Para medir a quantidade de líquido, é preciso fazer um ultrassom. Seu médico vai solicitar um se desconfiar de que a quantidade de líquido está abaixo da ideal (oligohidrâmnio).
Veja alguns sinais de que isso pode estar ocorrendo:
- quando a mulher está perdendo líquido amniótico pela vagina - pode ser sinal de ruptura da bolsa, e deve sempre ser comunicada ao médico;
- quando o bebê está menor que o normal para a idade gestacional;
- quando o médico consegue apalpar fácil o bebê pelo lado de fora da barriga;
- quando a mulher não está sentindo o bebê mexer com frequência;
- quando a mulher já teve outro filho que nasceu pequeno para a idade gestacional;
- quando a mulher tem pressão alta;
- quando a mulher está com diabetes;
- quando a mulher sofre de lúpus.
Com a ultrassonografia, dá para medir os bolsões de líquido em vários pontos do útero (o espaço entre o bebê e a parede uterina). O especialista faz um cálculo que resulta no índice de líquido amniótico (ILA).
As consequências para o bebê dependem da causa da redução no líquido e se a quantidade está mesmo muito pequena.
Na maioria dos casos, o oligohidrâmnio é diagnosticado no terceiro trimestre e não exige nenhuma providência, só um acompanhamento um pouco mais atento da gravidez.
A maior preocupação quando há redução no volume de líquido antes do terceiro trimestre é que o crescimento dos pulmões do bebê seja prejudicado. Por isso, é provável que você seja submetida a ultrassonografias com mais frequência para acompanhar o desenvolvimento do seu filho.
A possibilidade de parto prematuro é outra preocupação.
Pode ser, porém, que os médicos decidam que o bebê vai se desenvolver melhor fora do útero do que dentro e resolvam antecipar o parto.
É comum que, em casos de falta de líquido amniótico, o bebê esteja sentado pois o líquido é que facilitaria a movimentação dentro do útero e o posicionamento de cabeça para baixo.
Nem sempre a causa do oligohidrâmnio é conhecida.
A diminuição do volume das águas é mais observada nos meses de clima quente, por isso os especialistas acreditam que ela tenha relação com a desidratação materna. Dessa maneira, seu médico vai recomendar que você tome muito líquido. Repouso e banhos de imersão também costumam ser recomendados pelos obstetras.
Existem outras causas específicas para a redução no líquido, e cada uma tem seu próprio tratamento. As mais comuns são:
- Ruptura parcial da bolsa – a ruptura antes do início do trabalho de parto é considerada a ruptura precoce das membranas e deve ser comunicada ao médico.
- Pequena abertura na bolsa, o líquido pode escapar – além do oligohidrânio, o maior perigo dessa ruptura parcial da bolsa é a entrada de bactérias, que podem provocar uma infecção. Seu médico deverá estar mais atento para qualquer sinal de infecção.
- Problemas na placenta – pode ser que a placenta não esteja produzindo sangue e nutrientes em quantidade adequada para o desenvolvimento do bebê. Quando os bebês são pequenos, produzem menor quantidade de urina, por isso os níveis de líquido amniótico ficam baixos.
- Anomalias no bebê – quando o líquido fica abaixo do normal ainda no primeiro ou no segundo trimestre, pode ser que haja alguma malformação interferindo na produção de urina pelo bebê. O médico deve pedir um ultrassom detalhado para verificar o desenvolvimento dos rins do bebê e do trato urinário, além do coração.
- Síndrome da transfusão feto fetal – quando a mulher está grávida de gêmeos idênticos e cada um tem sua própria bolsa, há entre 10 e 15 % de possibilidade de eles terem a síndrome da transfusão feto fetal (um bebê recebe mais sangue e nutrientes da placenta que o outro). Nesses casos, o gêmeo “doador” acaba ficando com menos líquido amniótico, enquanto o “receptor” fica com líquido em excesso.
Se você estiver grávida de gêmeos, terá que fazer ultrassonografias com frequência para acompanhar os níveis de líquido amniótico e o desenvolvimento de cada bebê.
Se a ruptura da bolsa for precoce (antes do trabalho de parto) o médico vai fazer uma avaliação rigorosa da situação. Dependendo do seu estado de saúde e idade gestacional e do estado de saúde de seu bebê, ele pode optar induzir o parto, fazer uma cesareana, dar antibióticos para prevenir ou tratar infecções ou vigiar a evolução de maneira conservadora:
- A perda de líquido pela vagina antes das 37 semanas de gravidez significa que sua bolsa estourou antes do tempo. O médico pode preferir que você seja internada, para evitar uma infecção.
- Se o líquido começar a sair depois das 37 semanas, você deve estar prestes a entrar em trabalho de parto, por isso deve ligar para o médico ou para a maternidade para saber quando ir para lá.
(google imagem)
Situações vividas por algumas mamães que merecem toda a nossa atenção:
Agenesia renal
Rim supranumerário
Hipoplasia renal
Rim em ferradura
Rim em esponja
Informações adicionais
Ocaso da ectopia renal
Este termo (do grego ektos, que significa fora ou extremo) designa o desenvolvimento de um rim numa localização diferente da normal, ou seja, afastado da zona lombar, embora em cerca de 10 a 20% dos casos ambos os rins estejam situados fora da sua localização habitual.
Ainda que não seja uma situação comum, não é rara, pois os especialistas detectam anomalias deste tipo num em cada oitocentos estudos radiológicos dos rins (urografias).
A malformação é provocada por uma alteração no desenvolvimento embrionário do rim, normalmente formado na região pélvica. O mais habitual é que o rim não suba até ao abdômen e se mantenha na zona referida, mas também pode acontecer que suba demasiado e se localize mais acima do que o normal, no tórax, ou até se cruze para o lado contrário ao correspondente. A artéria renal que irriga o rim ectópico também tem uma origem anómala e o uréter, por seu lado, tem um comprimento e forma adaptados a situação de cada caso.
A ectopia mais habitual corresponde ao rim pélvico, que se costuma manifestar através de dores intensas no hipogastro e, por vezes, por obstipação e compressão do cólon. Menos comum é o rim torácico, que pode originar sintomas semelhantes aos de uma hérnia diafragmática, e ainda menos frequente é o rim cruzado, normalmente situado por baixo do rim normal.
Embora a ectopia renal seja uma malformação isolada, também pode estar associada a outros defeitos congênitos, pois a incidência de cálculos e infecções é maior nos rins ectópicos do que nos situados normalmente. Caso a ectopia não cause problemas, não é preciso adotar nenhum tratamento especial; porém, quando surgem complicações, pode ser necessário recorrer a cirurgia, normalmente com a extração do rim ectópico.
Ainda que não seja uma situação comum, não é rara, pois os especialistas detectam anomalias deste tipo num em cada oitocentos estudos radiológicos dos rins (urografias).
A malformação é provocada por uma alteração no desenvolvimento embrionário do rim, normalmente formado na região pélvica. O mais habitual é que o rim não suba até ao abdômen e se mantenha na zona referida, mas também pode acontecer que suba demasiado e se localize mais acima do que o normal, no tórax, ou até se cruze para o lado contrário ao correspondente. A artéria renal que irriga o rim ectópico também tem uma origem anómala e o uréter, por seu lado, tem um comprimento e forma adaptados a situação de cada caso.
A ectopia mais habitual corresponde ao rim pélvico, que se costuma manifestar através de dores intensas no hipogastro e, por vezes, por obstipação e compressão do cólon. Menos comum é o rim torácico, que pode originar sintomas semelhantes aos de uma hérnia diafragmática, e ainda menos frequente é o rim cruzado, normalmente situado por baixo do rim normal.
Embora a ectopia renal seja uma malformação isolada, também pode estar associada a outros defeitos congênitos, pois a incidência de cálculos e infecções é maior nos rins ectópicos do que nos situados normalmente. Caso a ectopia não cause problemas, não é preciso adotar nenhum tratamento especial; porém, quando surgem complicações, pode ser necessário recorrer a cirurgia, normalmente com a extração do rim ectópico.
Fonte: J Resende - Manual de Obstetrícia, 1991 - Guanabara Koogan Rio de Janeiro
Ministério da Saúde. Gestação de Alto Risco Manual Técnico. 2010
Medipédia conteúdos e serviços da saúde
Recomendo Blog de mamães de anjos sem rins - http://anjossemrins.blogspot.com.br
Homenagem a uma anjinha que desde o começo da gestação de uma grande amiga foi muito amada e desejada mas Deus resolveu leva-la para ele pois ela era muito perfeita para viver neste mundo.
Laura, mesmo não te conhecendo te amei e te papariquei na barriga da mamãe, virou uma estrelinha para iluminar este céu.
(Mamãe Raquel e Papai Fred) Grandes amigos, que Deus conforte o coração de vocês.
Olha aí um post interessante para as gravidinhas de plantão e as que estão pretendendo .
ResponderExcluirCarlah Ventura
BLOG:Intensa Vida
Tenho muito liquido amineotico e perigoso pro bebe?
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