28 abril 2014

Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Durante a partida do Barcelona e  o Villarreal neste domingo o lateral brasileiro Daniel Alves respondeu com bom humor uma provocação racista da torcida.Uma banana foi arremessada no campo quando ele ia cobrar um escanteio. O lateral catou a banana do chão, a descascou e a comeu antes de fazer a cobrança.Na saída do gramado, o lateral comentou seu gesto. "Estou há onze anos na Espanha, e há onze anos é igual... tem que rir desses atrasados."
E porque racismo nos dias de hoje é inadmissível!!! Fico com vergonha de gente assim, de verdade. Vergonha e pena! Porque uma pessoa racista é uma pessoa limitada e pessoas limitadas são pessoas que não evoluem espiritualmente falando.
E relembro, tá nas nossas mãos o futuro deste mundo, e garanto que se o mundo continuar com gente racista, preconceituosa e intolerante, a paz mundial vai continuar longe de virar realidade e lembre-se que este é o mundo onde o seu filho vai crescer e viver.
Eduque seu filho a no mínimo respeitar o próximo!Racismo e preconceito não está com nada...
Não precisa gostar, mas TEM que respeitar.

#somostodosmacacos #diganãoaoracismo 



1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.

Fotos: João Ripper e Manuela Cavadas – © UNICEF


Um comentário:

  1. Muito importante ensinarmos nossos filhos que cor não faz ninguém diferente. Essa conscientização deve começar desde cedo.

    Bj!

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